segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

II Jornada de Formação de Economia Solidária é realizada em Teresópolis

Secretário Rudimar Caberlon destaca o incentivo da Prefeitura
aos projetos de economia solidária

Com o objetivo de reunir pessoas e pequenas empresas que possuam projetos e/ou negócios na área de economia solidária e assim fortalecer esta prática, aconteceu em Teresópolis, na Casa de Portugal, a II Jornada de Formação do Polo Serrano de Economia Solidária. A realização é do Neates – Núcleo Estadual de Assistência Técnica a Empreendimentos Solidários no Estado do Rio de Janeiro, projeto do Governo Federal executado no Estado pelo Centro Integrado de Estudos e Programas de Desenvolvimento Sustentável (CIEDS). Atualmente no país existem cerca de 22 mil empreendimentos desenvolvidos no sistema de economia solidária, uma alternativa inovadora de geração de trabalho e renda e uma resposta a favor da inclusão social.

A jornada de estudos reuniu integrantes dos projetos de economia solidária de Teresópolis, Bom Jardim e Nova Friburgo. Teresópolis esteve representada por integrantes do Espaço Mulher, da Secretaria dos Direitos da Mulher, Costura, Culinária e Operação Trabalho, da Secretaria de Desenvolvimento Social e Economia Solidária, e pelos secretários Norma Suely Gomes e Rudimar Caberlon, que destacou o crescimento do setor em Teresópolis.

“Temos hoje cerca de 500 pessoas no município trabalhando diretamente com economia solidária. Esses projetos concretizam o compromisso de campanha do Prefeito Jorge Mario de implantar políticas públicas no segmento e este evento contribui para o fortalecimento de tais iniciativas”, pontuou o Secretário de Desenvolvimento Social e Economia Solidária. Rudimar frisou que o evento atende à proposta, liderada pelo Prefeito Jorge Mario, de aliança entre os municípios pelo desenvolvimento econômico da Região Serrana.

Norma Suely Gomes também ressaltou o trabalho feito pela Prefeitura em prol dessa forma de negócios. “A jornada visa consolidar as políticas públicas do Governo Jorge Mario em relação à economia solidária na geração de trabalho e renda no nosso município. O Espaço Mulher é um exemplo bem sucedido dessa política onde aproximadamente 100 mulheres estão conseguindo gerir suas vidas econômicas a partir dessa forma de comercialização dos seus produtos”, afirmou a Secretária dos Direitos da Mulher.

É o caso de Cristina Barbosa, que tem um estande de artesanato no Espaço Mulher, que funciona na Praça da Matriz de Santa Teresa, no Centro. “Esse encontro é importante porque quanto mais informações a gente tiver sobre o assunto, mais esclarecidas estaremos. Além disso, nos sentimos inseridas num movimento que cresce em todo o Brasil”, comentou a empreendedora.

Representando o Fórum de Economia Solidária, Ary Moraes, falou sobre este crescimento. “Atualmente existem 18 Estados e em torno de 200 Prefeituras que têm pauta sobre economia solidária, além dos diversos ministérios envolvidos. Ou seja, esse processo de desenvolvimento acontece graças ao interesse das pessoas de investir neste tipo de negócio, que tem um jeito diferente de produzir, vender, comprar e trocar o que é preciso para viver”, enfatizou.

Apoio ao empreendedor
De acordo com Kalina Ligia Honório, coordenadora do Neates, o núcleo foi contratado pela Secretaria Nacional de Economia Solidária, ligada ao Ministério do Trabalho e Emprego, para dar suporte aos empreeendedores solidários do estado do Rio de Janeiro. “A jornada é a uma etapa do nosso trabalho, na qual discutimos conceitos e a gestão dos empreendimentos, falando sobre as ferramentas de gestão, promovendo o fortalecimento desses negócios. A partir daí daremos assessoria técnica a essas pessoas”, explicou a coordenadora, lembrando que no país existem quatro Neates: Natal, Rio Grande do Sul, São Paulo e Rio de Janeiro.

Kalina salientou que a economia solidária compreende uma diversidade de práticas econômicas e sociais organizadas sob a forma de cooperativas, associações, clubes de troca, empresas autogestionárias, redes de cooperação, entre outras, que realizam atividades de produção de bens, prestação de serviços, finanças solidárias, trocas, comércio justo e consumo solidário.

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